O Centro de Recuperação do Alcoólatra – Cerea, realizou, nos dias 21 a 24 de setembro, mais uma festa em louvor a São Francisco de Assis, um momento de devoção ao padroeiro do Cerea e de confraternização entre os cereanos locais e visitantes.
A festa iniciou-se na sexta-feira, com o terço e caminhada com a imagem de São Francisco da sede do Cerea à matriz de Nossa Senhora da Abadia. No sábado, 22, missa às 19h, quermesse com o tradicional forró e, no domingo, a recepção e confraternização entre cereanos locais e visitantes a partir das 9h, leilão, muita música e alegria até às 16h, quando foi rezada a missa de encerramento seguida da procissão no entorno da igreja.
Para a diretora social, Eliana Oliveira Barcelos, cereana há 15 anos, a data da festa é esperada com alegria todos os anos. “Essa festa é um momento de encontro, de troca de experiências, de conhecer pessoas, de confraternizar. É um momento de alegria”, justifica.
Cereana voluntária, desde 1975, Adelina Magnabosco recorda que a festa de São Francisco de Assis é celebrada desde fins da década de 1970. “Não sei a data ao certo, mas a festa começou em fins dos anos 1970. Recordo que o primeiro almoço da festa foi feito na casa de dona Júlia Terra, que foi a coordenadora geral no começo, com a ajuda de outras vincentinas e de irmã Laudir, que na época morava em Sacramento”.
De acordo com Adelina, a festa nasceu com o objetivo de unir os cereanos de Sacramento e estender essa confraternização aos cereanos das cidades vizinhas e aos poucos a festa veio crescendo”, resume.
O vice-presidente Delcides Tiago, Cid, em nome do presidente Carlos Alberto Rezende – Beto da Capoeira, licenciado por conta da campanha eleitoral, fala da realização de mais uma festa e recorda a perda dos pioneiros. “A cada ano é uma alegria realizar esta festa já com mais de 40 anos e sempre esperada com ansiedade por todos”, destaca.
Cid lamenta a perda de alguns cereanos pioneiros da instituição. “Ao mesmo tempo que nos sentimos alegres, nos entristecemos pela perda de tantos que foram os esteios do Cerea, como o Alencar Araújo, um dos fundadores do Cerea que faleceu há um mês. Mas a vida continua e sabemos que nós temos que levar à frente este trabalho que é muito importante para a sociedade”, reconhece, justificando a diminuição das caravanas de visitantes.
“- Só vieram cereanos de Araxá e de São Joaquim da Barra, mas entendemos as dificuldades, porque para viajar o Cerea depende de ajuda das prefeituras e por ser ano eleitoral as ajudas foram cortadas. Mas a festa aconteceu com alegria e sucesso, pois como disse Jesus: “Onde há dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles”. E graças a Deus foi uma festa bonita. O que faz essa festa valer a pena é a união dos cereanos”.
Cid agradece a todos que colaboraram para a realização da festa “temos o apoio do padre Eduardo, dos cereanos, da prefeitura que ajudou dentro do possível de acordo com a lei eleitoral e da população que colabora com o que precisamos”, agradece, lembrando um detalhe importante: “As ajudas são muitas, mas é bom ressaltar que a presença das pessoas é muito importante”.