Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Saudades...

Edição n° 1267 - 22 Julho 2011

Eurípedes Francisco de Faria,  64, morreu na madrugada da sexta-feira, 15, vítima de embolia pulmonar, no Hospital das Clínicas,  em Uberaba, onde encontrava-se internado desde a segunda-feira, 11. Sr. Eurípedes, como era conhecido, caiu de uma escada, no sítio onde morava, ao colher mexericas. 

O seu corpo foi encaminhado ao IML e em seguida trasladado para Sacramento, onde foi velado por familiares e amigos e foi sepultado às 18h30, no Cemitério S. Francisco de Assis.  Sr. Eurípedes deixou a esposa Alzira, (completaria 35 anos de casado no  próximo dia 31) e os filhos Rafael, Albino (Valéria), Saul e Rogério (Andreia). Ele deixa também muitos amigos que conquistou ao longo de sua vida, pela sua simpatia com que tratava a todos. 

 

Eurípedes, uma vida rica de exemplos e amigos

 

Eurípedes morou uns tempos num sítio de herança perto de Jaguarinha, depois comprou a Chácara  Barreiro perto da cidade para onde se mudou e viveu até os últimos dias. Ali criou os filhos.  Como funcionário da prefeitura, diariamente, Eurípedes  vinha à cidade para trabalhar por 20 anos, dos quais como coletor de lixo, depois funcionário cedido às escolas estaduais Coronel José Afonso e Sinhana Borges. Depois passou a servir na Escola Municipal Silvia Vieira e João  Cordeiro e, por último na Rodoviária, onde trabalhava todas as noites, mas nunca descuidou de sua querida chácara, onde morava com a família.  

Eurípedes era um homem de fino trato, sempre alegre, boa prosa, contador de 'causos', competente, trabalhador e muito inventivo, estava sempre inventando alguma coisa, um “professor Pardal”, como bem define o filho Rogério. “Era também conhecido como ajudante de São José pelos vários trabalhos em madeira que fazia. Ele era um inventor, um professor, um raizeiro de primeira mão, pedreiro, servente, encanador, lavrador, só não era pescador. O resto, de tudo um pouco ele fazia. E, acima de tudo, era um pai amoroso, esposo zeloso, um sogro bondoso, um homem de muita, muita fé, mas não era uma fé desmedida e sim uma fé que nos confortava, que nos alimentava, que nos fazia lutar a cada dia”, define.

A nós,familiares, nos restam todas as boas e inesquecíveis lembranças de um pai amigo e companheiro, que nos ensinou o valor da vida com alegria e fé. Sua vida, sem dúvida, daria um livro com muitas páginas repletas de invenções e traquinagens, de histórias e causos... Que Deus  abençoe  a nós todos, pois Eurípedes está bem, ao lado do Pai”.