Construído no governo de Hugo Rodrigues da Cunha, o jardim da praça Getúlio Vargas sofreu ao longo de seus mais de 30 anos, algumas intervenções, sem no entanto modificar a essência do projeto original, que tinha um lago no seu centro, sendo o primeiro a desaparecer.
Agora, uma nova reforma realizada pela atual administração retira os pergolados onde cresciam densas bouganvilles, nas cores rosa e vermelha, construindo no lugar um coreto. O espaço ganhou também rampas de acessibilidade para os cadeirantes e uma limpeza geral. A vegetação também vai sofrer uma completa mudança. As velhas palmeiras cariotas (caryota urens), também conhecidas por 'rabo de peixe' foram derrubadas, devido já terem esgotado sua vida útil, que é de 25 anos, representando por essa razão perigo para o local.
Segundo o engenheiro da Prefeitura, Sérgio Alves Araújo, no seu lugar serão plantadas palmeiras imperiais (roytanea oleracea), que têm duração centenária, para acompanhar as outras cinco palmeiras imperiais, que foram preservadas.
Completam o paisagismo da nova praça 1.200 m de grama esmeralda, 40 mudas de tuia compacta grande, 30 estrelícias, 20 buchinhos, 800 mudas de mini exória, além de lírios e outras plantas ornamentais de pequeno porte.
A obra, que está sendo realizada pela MR Engenharia, de Sacramento, sem os custos da nova iluminação, ainda em estudo com a Cemig, foi orçada em R$ 96.172,33.