Os professores em greve desde o dia 8 de junho seguraram o movimento até que se esgotassem todos os recursos: o parecer favorável ao subsídio, emitido pela Advocacia Geral da União (AGU), a derrubada da liminar que tentava barrar a contratação de substitutos pelo TJMG, a determinação do TJMG, no dia 16/09, para pôr fim imediato à greve e, até terem negado o recurso contra a suspensão da greve emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira, 26, quando a greve completava 111 dias.
Na terça-feira, 27, um grupo de professores acorrentados entrou no plenário da ALMG. Na segunda-feira, os professores foram também à ALMG, quando acontecia um debate público da Comissão de Direitos Humanos.
Outro agravante teria sido a decisão do Estado de demitir os servidores contratados que ainda se mantinham em greve. Antes da publicação, porém, o Estado, no dia 21, convocou os contratados a retornarem ás aulas num prazo de 48 horas, prazo vencido na sexta-feira, 23. Como muitos não retornaram o Estado fez publicar no MG do dia 27, a demissão dos contratados, a partir da quarta-feira, 28. Mas com a suspensão da greve, ficou decidido que todos retornariam às escolas na quinta-feira, 29.
A secretária de educação, Ana Lúcia Gazzola, informou à imprensa de modo geral que o ano letivo vai ser cumprido em todas as escolas de “forma correta”, ou seja, como prevê a lei e que em muitas escolas as aulas devera se estender até o mês de fevereiro, com apenas uma sena de recesso entre o Natal e Ano Novo.