Caixa Econômica Federal tem a primeira vigilante da cidade

Cada vez mais as instituições financeiras, sobretudo os bancos, investem em segurança. Nas quatro agências da cidade (Brasil, Caixa, Bradesco e Itaú) trabalham cerca de 20 seguranças. E a Caixa Econômica Federal – CEF, atendendo política da instituição está contratando a primeira mulher segurança na cidade, a jovem Priscila Dias Borges, que veio da cidade de Ibiá e se diz apaixonada por segurança pública e pretende ingressar na carreira militar. “Estou me preparando, estudando para ser militar”, confessa. 

O gerente Valério Henrique Lucas, há quase um ano na cidade, justifica a importância de uma mulher na vigilância. “Essa era uma reivindicação antiga da agência, porque sabemos do constrangimento que enfrentam algumas mulheres ao terem suas bolsas revistadas por um segurança do sexo masculino. E a Priscila vai agora se prestar também a esse papel”.

É norma interna do serviço de segurança bancária revistar as bolsas das pessoas quando a porta-giratória trava. “Vale salientar que essa norma é para proteção não só dos funcionários, mas de todos os clientes e até de transeuntes. Temos notícias de bandidos obrigarem mães a embrulhar armas junto ao bebê no colo pra passar pela porta, assim como em sacolas de senhoras e idosas”, explicou o gerente. 

Segundo Valério, os vigilantes são orientados pela Policia Federal para não destravar a porta em hipótese alguma, além de tudo ser filmado. “A Polícia Federal faz visitas às agências e, muitas vezes, primeiro eles tentam passar pela porta sem se identificarem, portando armas. Se, por acaso, o vigilante destravar a porta sem a devida revista, ao passar, o policial se identifica, mostra a arma, adverte o vigilante por conta do erro cometido e a Caixa é notificada”, conta.

Valério disse que os vigilantes devem estar alertas para qualquer situação. “Não conhecemos todas as pessoas, que entram aqui e, mesmo que as conhecêssemos, não saberíamos como ela está chegando aqui ou o que está acontecendo. Ela pode estar com um familiar como refém, a pessoa pode estar sendo coagida a entrar com arma. São muitas situações que podem ocorrer”, explica. 

Explica mais Valério que a porta giratória tem um dispositivo que é regulado diariamente. “São feitos testes na porta com diversos tipos de objetos de metal, até encontrar o ponto ideal. Assim, basta uma simples caneta, um celular, uma chave pra travar a porta, de acordo com a sensibilidade com que ela foi aferida naquele dia. E, por por isso, temos o porta-objetos, para as pessoas deixarem ali esses aparelhos ou objetos. Uma medida que vale prá todos, sem exceção, inclusive gerentes e funcionários”, conclui, afirmando que esse dispositivo é extremamente importante e cada vez mais vem aprimorando. “Por isso pedimos a compreensão das pessoas”, finaliza.

A CEF conta atualmente com 26 funcionários, incluindo os quatro vigilantes, que têm o seu dia comemorado no próximo dia 20 de junho.