O coordenador regional do IBGE, Bruno Iscussio Oliveira Azor, acompanhado do responsável pelo censo na cidade, Érico de Pádua (foto), apresentou, na tarde dessa quinta-feira, 4, ao prefeito Wesley De Santi de Melo, secretários e representantes de vários segmentos da cidade, os dados preliminares do censo 2010. O município tem hoje 23.783 habitantes, dos quais, 4.559 estão na zona rural e 19.224, na cidade.
Somos 2.349 habitantes a mais
O coordenador regional do IBGE, Bruno Iscussio Oliveira Azor, e o responsável local, Érico de Pádua, apresentaram ao prefeito Wesley De Santi de Melo, secretários e representantes de vários segmentos da cidade, o resultado oficial do censo 2010 no município, 23.783 habitantes, 671 pessoas a mais da estimativa do IBGE para 2009, que era de 23.112. Dos 23.783 habitantes, 4.559 estão na zona rural e 19.224, no perímetro urbano. Em relação ao censo de 2001, Sacramento cresceu 2.349 habitantes, os dados do IBGE registraram 21.334 habitantes naquele ano.
Outros dados apresentados referem-se ao número de domicílios, que somam 10. 102, dos quais 7.588 estão ocupados, 36 estão fechados, 1.052 estão vagos e 1.426 domicílios são de uso ocasional, domicílios coletivos com moradores, 15.
Entende-se por domicílio vagos, aqueles onde não mora ninguém, casas abandonadas; domicílios fechados são aqueles disponíveis para aluguel ou venda e os domicílios de uso ocasional são os ranchos, locais que são usados apenas periodicamente.
Segundo os dados, 2.397 pessoas responderam o questionário de amostragem (com maior nº de perguntas), 21.386, responderam o questionário básico e a média de habitantes por domicílio é de 3,1 pessoas.
O prefeito Wesley comemorou os números, porque embora o número de habitantes a mais não seja significativo, ele gerou um aumento no índice de cálculos do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, que passou de 1.2 para 1.4, o que representará mais de R$ 1 milhão por ano, no repasse ao município. “Isso é muito bom para o município que precisa dessa receita, mesmo hoje com um ICMS maior que o FPM, a segunda maior arrecadação do município”, comentou.
O prefeito destacou ainda outros aspectos, em relação a projetos futuros.l “Esses dados nos possibilitam um trabalho estratégico, fazer projeções futuras e um dado que temos que avaliar, diz respeito ao número de domicílios fechados e vagos e o projeto de construção de casas. Será que há necessidade mesmo da construção de casas? Isso tem que ser avaliado. Esses dados nos servem de subsídio para projetos futuros”, avaliou, elogiando a atuação dos recenseadores no município, após receber os agradecimentos do coordenador da sub área, Bruno. “Foi um trabalho sério, responsável”, parabenizou.
Coordenador da sub área avalia trabalho na cidade
Bruno Iscussio Oliveira Azor, coordenador da sub-área, que compreende Sacramento, Conquista, Delta, Água Comprida, Conceição das Alagoas e Veríssimo, avaliou positivamente o trabalho do IBGE no município. “Sacramento apresenta muitas dificuldades para o trabalho. Já trabalhei aqui como recenseador e agora estou na coordenação e vemos dificuldades, primeiro pela grande extensão da área rural, locais de difícil acesso. Em 2007 tivemos dificuldades para finalizar o trabalho aqui, tivemos problemas com transporte e não mudou muito, a extensão rural é a mesma com as mesmas dificuldades, embora esse aspecto nunca comprometeu a qualidade do trabalho”, explicou.
De acordo com Bruno, este ano as dificuldades foram amenizadas graças ao apoio da Prefeitura em relação ao transporte. “O apoio da Prefeitura em relação ao transporte foi total, e, também, contamos com um número bem maior de recenseadores, 20 dessa vez. Esse apoio e um número de pessoas no trabalho aprimora ainda mais a qualidade do trabalho e temos muito que agradecer ao prefeito Wesley pelo apoio” destacou.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Hermógenes Vicente Ribeiro, avaliando a população rural, que soma 4.559 habitantes, não ficou surpreso. “Quando nos foi apresentado que houve uma redução na população rural, logo tivemos confirmação das conclusões que já tínhamos. Vários fatores contribuem para isso, um deles é a questão de segurança. Famílias do entorno da cidade, optam por morar na cidade e vão à zona rural apenas para trabalhar. Outro fator, são as regalias, as opções, as comodidades que a cidade oferece e que não há na zona rural, isso influencia as pessoas a virem para a cidade. Esses dados do IBGE são muito bons, porque mostram o setor que deve ser trabalhado, o que precisa ser melhorado para segurar as pessoas no meio rural, porque é importante a presença delas lá também”, analisou.