Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Recenseadores iniciaram pesquisa no dia 1º e visitarão 10.780 domicílios em Sacramento

Edição n° 1217 - 06 Agosto 2010

Vinte e três recenseadores já estão trabalhando nos bairros da cidade, batendo de porta em porta, desde o dia 1° de agosto  para a contagem da população. A informação é do coordenador da subárea,  Bruno Scussel  Oliveira Azur, que responde também pelos municípios de Água Comprida, Campo Florido, Conceição das Alagoas, Conquista e Delta.   “Nossa cadeia de trabalho é dividida em áreas menores e subáreas e cada  cidade também é divida em setores, para facilitar a coleta de dados. Em cada município há um posto de coleta, que seria o nosso 'QG', que é de onde os dados são transmitidos, lembrando que todo o censo é informatizado”, diz. 

Sacramento  conta com uma equipe composta pelo Agente Censitário Municipal, Erico Gomide de Pádua, e cinco supervisores, que coordenam as equipes de recenseadores.  Para o censo, o município foi dividido em 53 setores, 29 urbanos e 24 rurais.  “Sacramento tinha vagas para 42 recenseadores, mas não foram preenchidas e depois do processo seletivo, houve o treinamento e só 23 pessoas aptas foram aproveitadas. O recenseador vai até o domicilio e realiza a entrevista com o computador de mão, nada mais de folhas para serem anotadas”, esclarece. 

Os supervisores são os responsáveis pelo trabalho que eles estão fazendo. “No final da coleta, o supervisor visita alguns municípios, por amostragem, para conferir o trabalho do recenseador”, explica mais, lembrando que o trabalho do IBGE é sempre pautado no mais absoluto sigilo e veracidade dos dados. “Até hoje, não soube de nenhum município que tenha ganhado alguma causa contra o IBGE, em relação ao resultado do censo, porque o nosso trabalho é pautado em critérios que são rigorosamente seguidos e no final do censo não houve ainda alguém  que conseguisse provar que os dados estivessem errados. Os critérios são  muito rigorosos e são feitos para serem seguidos”, afirma Bruno.  

A pesquisa será feita na zona urbana e rural. “Iniciamos pela cidade, mas nada impede que façamos a zona rural, também, concomitantemente, depende dos recenseadores”, afirma mais, explicando que uma pré coleta no perímetro urbano determinou que a cidade tem 10.780 endereços para serem visitados, distribuídos entre comerciais, residenciais e casas em construção. 

De acordo com o coordenador Bruno, todos os recenseadores estão equipados com um computador de mão, dotado de GPS. “É um aparelho pequeno, de fácil manuseio, cada recenseador tem o seu aparelho codificado A nossa tecnologia é feita para que os dados sejam todos criptografados na transmissão, ou seja, a segurança e o sigilo são  mantidos e, frequentemente, o recenseador vem ao posto pra a transmissão dos dados para central. 

 

‘‘Visitas podem ocorrer nos domicílios à noite, 

finais de semana ou feriados,  se for necessário’’

A previsão inicial para o término da coleta de dados no município, segundo o coordenador Bruno Scussel, é de dois meses, mas esse prazo pode se alongar ou adiantar, dependendo do trabalho feito. “Todos os domicílios devem ser visitados e entrevistados. O  recenseador trabalha por produtividade, por isso não tem um horário fixo para esse trabalho. Se ele visitar uma residência e os moradores estiverem fora, o recenseador vai voltar no horário que os moradores estiverem. Eles têm que optar pelo horário em que as pessoas estão em casa. Por isso, deixamos um alerta para  a população, porque o recenseador vai passar à noite, no sábado, domingo, feriado”, esclarece.
Caso, em hipótese nenhuma o morador for encontrado, resta a declaração via internet. “Só que para essa declaração é seguido todo um critério. Quando o morador não se dispõe  a responder a entrevista  ou se dispõe, mas tem dificuldade com o horário, pode usar a opção internet. Para isso, ele receberá do recenseador do setor, um envelope lacrado com uma senha, o número desse envelope é registrado no computador de mão  e o morador de posse daquele envelope vai utilizar o código que já foi registrado para acessar a página usando a senha que está no envelope lacrado”, explica Bruno 
Os recenseadores têm um contrato temporário e ganham por produtividade, ou seja, quanto mais casas visitarem, mais vão ganhar, variando entre R$ 500, a R$ 900 reais por setor e a média de coleta é de 15 a 20 dias por setor urbano ou até em menos tempo.  “O recenseador que tiver desempenho acima do padrão, aquele realmente bom no que faz, poderá ser aproveitado para o censo noutros municípios, dependendo da necessidade do IBGE”, informa.
Uniformes identificam recenseadores
Todos os envolvido no censo usam o colete e o boné do IBGE e o crachá, com foto, nome, nº de matrícula e telefone 0800 do IBGE. “Quem estiver visitando o domicilio tem que estar devidamente uniformizado e a primeira coisa que ele deve fazer ao chegar é apresentar o crachá e o documento de identidade. Se o morador ficar em dúvida é só pegar o número de matrícula, ligar no 0800, informando o número, que o atendente vai confirmar  se é recenseador ou não”, explica Bruno. 
Na pesquisa são questionadas informações sobre o domicílio, questões de saneamento, nomes dos moradores, datas de nascimento, escolaridade, renda, etc. e, no final, vem a assinatura do responsável pelas informações. 
De acordo com Bruno, é muito importante receber bem os recenseadores e desde já agradece a acolhida, o apoio irrestrito que estão recebendo da prefeitura na cessão do espaço para a instalação do posto e outras necessidade. Finaliza, pedindo o apoio de toda a sociedade, sobretudo para o censo na zona rural. “O censo é feito em parceria com as prefeituras e a sociedade, por isso é muito importante o apoio a prefeitura e da sociedade como um todo. O município é muito grande,  toda a zona rural ser visitada e os recenseadores vão precisar da ajuda do apoio dos moradores de cada região para chegar  todos os lugares”, conclui.