Agora está liberado! O Ministério das Comunicações expediu a licença para funcionamento da estação de rádiocomunitária, Rádio Estrela, na freqüência 87,9 MHz. E quem comemora a liberação da licença é Solange Graciano Gaspar, presidenta da Associação Cultural e Artística Dr. Juca Ribeiro e Celso Gaspar Luiz Gaspar, que desde 2001 vêm batalhando para conseguir essa liberação. “A associação foi criada em 2001 para colocarmos a rádio Estrela FM no ar e a partir dela, desenvolver alguns projetos que temos em vista na cidade', afirma.
A previsão é de que a rádio entre no ar nos próximos 40 dias, isto porque a Associação aguarda a liberação do prédio até então alugado para o provedor Estrela Net. “- Podemos entrar no ar a qualquer momento, mas estamos aguardando a Estrela Net devolver o prédio da Associação. Já pedimos o prédio há algum tempo, a Estrela Net já está funcionando noutro endereço e tão logo o prédio for devolvido, ele passará por uma reforma, ampliação e adequação e a rádio vai ao ar”, justifica, informando que a Rádio Estrela já tem toda a equipe de técnicos e locutores formada.
Celso Luiz Gaspar, idealizador e diretor de operação da emissora, explica que a rádio comunitária é diferente da rádio comercial. “Rádio comunitária tem a obrigação de ser uma rádio plural, prestadora de serviços e trabalho direto junto à comunidade, nos eventos locais, principalmente expondo a cultura local. A rádio comunitária está ao lado do povo, a serviço do povo e para o povo”, diz mais, anunciando o slogan “87,9 - Estrela FM, a voz da cidade”.
A Estrela FM funcionará 24 horas de domingo a domingo. Conforme a licença nº 00018/2010-MG, a rádio tem 24 watts de potência, com raio da área de serviço de um km, mas Celso prevê um ganho bem maior. “Com uma antena modelo MTDIP 100/1, vertical, a Rádio Estrela FM terá um alcance de 50 km linear, graças ao ponto privilegiado em que está sendo instalada, a 969 metros de altitude, em relação ao nível do mar, mais 30 m de antena, totalizando 999 metros, sem nenhum obstáculo”, explica.
O tempo de espera para regularização dos papeis foi suficiente para Celso cumprir um projeto acalentado há muito tempo, um período de estudo junto a escolas especializadas. “Foram três cursos nesse tempo, um pela Faculdade Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, com 80% de aproveitamento em Comunicação; outro no SENAC, o único com curso para radialistas, autorizado para a expedição do Registro de Capacitação Profissional da Delegacia Regional do Trabalho e um terceiro de Capacitação para Locutores de Rádios Comunitárias, em Belo Horizonte, patrocinado pela UNESCO”, informa.