A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turístico e a Associação Comercial e Empresarial de Sacramento reuniram empresários de diversos setores, no Centro de Apoio ao Produtor Rural 'Anésio Gonçalves de Melo', nos dias 23 e 24, para o II Seminário Empresarial, que teve como tema, 'Cultura empresarial: é possível mudar'.
O evento contou, além de mostras de produtos e serviços, com cinco palestras abordando diversos temas: 'Cultura da Cooperação' e 'Lucratividade: crescer, sobreviver ou morrer', ambas proferidas pelo consultor Sebrae, Alessandro Henriques (foto); 'Educação Fiscal', com a coordenadora regional de Educação Fiscal, Gabriela Faria Duarte; 'Fontes de riquezas do município', com Luiz Devós, e 'Tributação', proferida pela consultora do Senac, Débora Cunha C. Silva.
O diretor de Desenvolvimento Econômico, Luciano Gobbo, explica que o evento é uma continuidade do que foi iniciado no ano passado, e tem como objetivo, implementar a cultura da participação empresarial e contribuir para a abertura de mais um canal de comunicação e de diálogo entre empresários fornecedores. “Vivemos num mercado muito competitivo e clientes cada vez mais exigentes quanto à qualidade dos produtos e até mesmo do atendimento. E hoje o empresariado tem que ter a visão de que o vizinho do lado não é o concorrente, mas sim aquele que tira o consumidor da nossa cidade, seja para comprar noutras praças, inclusive via internet, por isso é preciso cooperação entre eles.
Para o presidente da ACE, Fernando Borges Gomes, eventos como este só vêm somar e trazer subsídios para o empresariado enfrentar os desafios do mercado. “É preciso mudanças e elas são possíveis a partir do momento que o empresário tenha visão e corra atrás da inovação. Hoje, não basta abrir as portas e ficar lá esperando os consumidores é preciso buscar alternativas, investir, modernizar”.
Lucratividade: crescer, sobreviver ou morrer
O Consultor Sebrae, Alessandro Henriques, falando ao ET sobre o tema de sua palestra destaca a importância da inovação e criatividade para a sobrevivência no século XXI. “Quem não entrar no século XXI com espírito inovador está fadado a morrer, porque a competição aumentou muito. São novas empresas se abrindo, pessoas novas chegando ao mercado e novas formas de aquisição de produtos. O concorrente hoje é o mundo inteiro, pois compramos produtos sem sair de casa. Por isso o empresário tem que inovar e fazer a diferença”, afirma.
Para o consultor, o que faz a empresa inovar é o lucro. “Quando falamos em Lucratividade: crescer, sobreviver ou morrer é porque o lucro é o que faz a empresa inovar. E a inovação exige investimentos, tecnologia, treinamentos e o nosso intuito é esse, mostrar ao participante quando é que ele está apenas sobrevivendo e o perigo de sair do mercado”.