Para o coordenador Alvim, só há uma maneira de recuperar as perdas do VAF: criando e aumentando a produção do parque industrial. “Para recuperar esse índice, só há uma forma, a industrialização. E a indústria em Sacramento ao longo desses anos tem diminuído em quantidade de empresas”, revelou em primeira mão.
Segundo ainda Alvim, comércio e produção rural não seguram o VAF. “O comércio local tem crescido regularmente e a indústria diminuiu. A produção rural tem se mantido estável, mas não segura o VAF. Só para se ter ideia, no PIB do Triângulo, por exemplo, a participação de Sacramento é de 5% em relação à agropecuária. Em relação à indústria e comércio fica abaixo de 1% no PIB do Triângulo. A agropecuária aqui é muito forte, só que ela tem um limite de expansão. Por isso, há que se pensar numa nova alternativa, uma nova possibilidade de desenvolvimento para Sacramento, para que não fique dependendo exclusivamente da agropecuária”, afirma.
O coordenador vai mais longe ao afirmar que a agropecuária, assim como a produção canavieira, o comércio e a produção de energia elétrica não são suficientes para o aumento do VAF, são todas limitadas pela população e área do município. Já a indústria não, ela não fica restrita ao município, ela ultrapassa fronteiras, o cliente é o mundo. Ninguém tem uma indústria para atender só aqui, ela vende para outros municípios, estados, o mundo. Na nossa visão, Sacramento precisa investir num programa muito forte de desenvolvimento industrial. Essa é a solução”, afirma.