Uma eleitora votou duas vezes na seção 56, que funcionava na EE Tancredo Neves, no bairro Perpétuo Socorro. A informação é da candidata a vereadora pelo PV, Sílvia Madalosso Dreher, a Sílvia Gaúcha (foto) que não votou para vereador, porque a eleitora atravessou a sala, sem autorização dos mesários, entrou na cabine e digitou o número do candidato, Marcos Jerônimo, impedindo que ela votasse. “Não pude votar em mim mesma. Uma mulher acabou de votar e saiu da seção 56. Quando eu caminhei para a urna, a mulher apareceu do nada, entrou, digitou e confirmou o voto. Ela apareceu do nada, as pessoas nem conseguiram segurá-la, eu fiquei sem ação e a vi votando. Os mesários falaram que se eu quisesse denunciar, poderia, que eles testemunhariam a meu favor. Mas a gente como cidadã sabe que eles não têm culpa. Na hora eu chorei demais. Um rapaz falou que votaria em mim, mas não era isso que eu queria, eu queria votar em mim mesma. Encontramos no lixo um papel do Marcos Jerônimo e um do Rogério. Eu votei apenas para prefeito”, conta, Sílvia que obteve 86 votos na eleição.
A reclamação não foi feita. Mas levantou dúvidas quanto ao resultado, principalmente no vereador Cleber da Cunha - PPS, que perdeu a eleição para o companheiro de partido, Marcelino Marra, por um voto de diferença, além de outros candidatos que acham que o voto dado a mais, segundo a candidata Gaúcha, ao Marcos Jerônimo, do DEM, teria ajudado a coligação.