Os proprietários das empresas de transporte Coletivo, Transdivisa e Bonetti Turismo, respectivamente, João Carlos Divisinha e Waldeci Bonetti, um dos sócios, lamentaram a notíca dada por este jornal, na sua última edição, informando sobre a reeleição de Romildo Leal Rodrigues, para presidente da Associação dos Estudantes de Sacramento - AES.
A informação que mais chocou os empresários é a de que em janeiro, a AES deve abrir concorrência para a contratação do transporte dos universitários que estudam nas cidades de Araxá, Franca e Uberaba. E o presidente Romildo já anunciou em reportagem neste jornal que só vai trabalhar com uma empresa. “Só trabalho com uma firma, e que tenha no mínimo dez ônibus, pode escrever aí”, afirmou.
Ambos os diretores não concordam com a decisão autoritária do presidente, sem ouvir os estudantes. No ano passado, segundo os empresários, as duas empresass já foram prejudicadas por Romildo.
Divisinha disse que deu um preço mais baixo, para fazer o transporte de pelo menos uma cidade, com uma economia de mais de R$ 5 mil durante o ano, no entando foi preterido por Romildo, pelo fato da empresas não ter dez ônibus.
Já com a Transbonetti, foi mais curioso ainda, diz Waldeci recordando o que aconteceu e esperando que a Câmara e a Prefeitura, que liberam esse dinheiro para Associação, intervenham nessa decisão unilateral do presidente Romildo.
Disse Waldeci que a empresa que dirige com os irmãos, ganhou a concorrência no ano passado, no entanto não foi contratada. “Sabem por quê?” - perguntou, dando a resposta que acha um absurdo: “ O presidente Romildo exigiu que todos os ônibus fossem padronizados, isto é, ele pediu ônibus da mesma cor e não sabemos o por quê disso”, contou.
Segundo Bonetti, a empressa tem dois ônibus da em Sacramento e outro em Uberaba, mais os ônibus da Agletour; além dos ônibus das outras quatro empresas agregadas à Agletour e das Vans. “Participamos da concorrência através da Agletour, ganhamos a concorrência, mas eles queriam ônibus da mesma cor. Não queríamos as linhas todas, apenas as que pudéssemos fazer e foi o que tentamos fazer, agregar com o Divisa, pegar os nossos ônibus, os deles e um ou dois de Uberaba, mas não aceitaram, porque os ônibus eram de cores diferentes, só aceitam se for padronizado”, recorda.