A Câmara Municipal de Sacramento instaurou na última reunião, 4, uma CPI – Comissão Parlamentares de Inquérito, para investigar irregularidades administrativas na segunda gestão do ex-prefeito, Nobuhiro Karashima, então no PT. Já, contra o atual prefeito, Joaquim Rosa Pinheiro, o juiz Alaor Alves de Melo Jr. determinou, em despacho publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, dia 30 de agosto, a intimação do presidente da Câmara, Bruno Scalon Cordeiro, que não foi encontrado, determinando o cumprimento imediato da sentença, ou seja, a instauração da CPI requerida pelos vereadores, José Carlos Basso De Santi Vieira (PSDB), Aristócles Borges da Matta e Luiz Antônio Sinhorelli, ambos do PDT, apresentada em plenário no início do ano.
Requerida pelos vereadores José Maria Sobrinho (PL), José Carlos Basso De Santi Vieira (PSDB), Aristócles Borges da Matta (PDT), a CPI do Biro tem como base um jantar oferecido pelo prefeito a 300 pessoas, pago pela prefeitura e aquisição de estrelas do PT com dinheiro público, além da ilegalidade na contratação de duas empreiteiras, a Transted e RD Engenharia.
Contra o prefeito, Joaquim Rosa Pinheiro, do PFL, os vereadores apontam o uso da máquina municipal para benefício próprio, com operários e máquinas da prefeitura trabalhando em seu rancho, no Cipós, com fotos veiculadas pela internet. Segundo Fofão, muitas outras denúncias foram apresentadas ao procurador, diretamente em Belo Horizonte, como veículos existentes na frota da prefeitura ou que prestam serviço, usando álcool como combustível; falta de licitações na aquisição de veículos; veículos usados comprados com preços superfaturados, dentre outras.