Edição nº 1463 - 01 Maio 2015
Sempre me emociono ao copidescar qualquer obituário. A difícil tarefa do repórter nesses momentos pega as famílias fragilizadas, condoídas pela perda de seus entes queridos. Nosso primeiro sentimento é de fazer unidade à família, evitando frases que não levam consolo algum.
Rubem Alves lembra em crônica o péssimo hábito que temos ao dizer nessas ocasiões, em sinal de consolo: “É, descansou, tão novo, né?”; ou, “Não diga! Bom sujeito, descansou’’, dando a impressão de que viver é sempre uma coisa cansativa.