Esporte local

Bethânia e Juscélia vivem momento histórico
Se tivermos condição de ver a passagem da tocha olímpica em alguma cidade por onde ela passar já será um privilégio, imagine receber o convite para transportá-la no revezamento por 200 metros! Pois duas sacramentanas tiveram essa honrosa missão, não só de ver, como carregar o fogo simbólico que vai arder na pira das Olimpíadas do Brasil.
A fisioterapeuta Juscélia Cristina Moreira 30, participou do revezamento, no sábado 7, em Uberlândia, no trecho de 200 m da av. João Naves. “Foi a mais pura emoção, uma emoção muito grande, jamais imaginava que seria escolhida. O pessoal da equipe que me deu toda atenção necessária, disse que fui escolhida pela minha história. Em Uberlândia, com uma população de mais 600 mil habitantes, foram escolhidas 80 pessoas e eu fui uma delas. É uma honra muito grande levar o símbolo da paz e união, principalmente nesse momento porque passa o país”, expressou em entrevista ao ET.
 Juscélia teve todo o apoio  dos pais, José de Anchieta Moreira e Célia Maria Moreira, e familiares, que a acompanharam a Uberlândia, onde moram parentes e amigos. E teve total apoio da equipe. “Como o revezamento foi à noite, e dada minha deficiência visual especialmente nesse horário, minha irmã foi a única não-atleta que teve permissão de  ir no ônibus dos revezadores. Ela fez todo o trajeto comigo, mas a minha emoção foi tão grande que não consegui me controlar. Queria ter corrido mais devagar, mas as pernas correram mais do que minha emoção. No momento que desci no ônibus e vi a pista a emoção tomou conta, só de pensar que  aquela chama, símbolo da paz e da união, tão valiosa para o mundo inteiro, estava em minhas mãos, foi sublime!”.
E para coroar o momento de emoção e alegria, Juscélia disse que recebeu de presente a tocha, que normalmente é comprada por quase R$ 2 mil.  “Em princípio, quem participou do revezamento e quisesse adquirir a tocha, bastava pagar o boleto que seria enviado por e-mail, mas antes de receber o boleto, recebi um email da Nissan dizendo que alguns condutores da Nissan teriam sido selecionados para serem  presenteados com a sua tocha e eu fui uma delas. Aí fiquei muito mais feliz ainda”. 

Maria Bethânia

A Profa. Maria Bethânia Silva Melo, em entrevista ao ET, falou da emoção que sentiu ao participar do revezamento da Tocha Olímpica, em Uberaba. “Carregar a Tocha Olímpica foi maravilhoso, eu não me continha de tanta alegria. Poder representar os projetos de voleibol que lidero, representar minha cidade e todas as minhas atletas foi de uma emoção tamanha que eu não conseguia parar de sorrir!!”, disse a professora, oferecendo aquela honra às suas atletas: “Um momento mágico e especial que dedico à todas as atletas que tive a honra de treinar e conviver... Dedico å todas as jovens atletas que treino atualmente com tanto amor e carinho. Que essa chama esteja sempre acesa, viva e forte na condução dos sonhos de vocês!
Dedico também essa homenagem a minha família, linda, que me indicou com textos lindos ao Comitê Olímpico: minha filha Camila, Biro e minha irmã, Luísa, que escreveram um pouquinho da minha história. Dentre tantas histórias lindas, eu fui escolhida. Quanta honra para uma sacramentana simples e guerreira. Serei eternamente grata. Dedico também a você, Gabriel, grande amigo e técnico de voleibol,  e a todos os meus amigos do coração. Foi um momento sensacional e a cada passo dado passou um filme na minha cabeça de muito esforço, luta e dedicação....Essa alegria ė também pra você, Camila Brait, você é nossa representante, você vai estar lá.

Paralimpíadas

Para completar a sua alegria, Juscélia recebeu o convite de um professor de Educação Física de Uberlândia, responsável pelo treinamento de atletas paraolímpicos para fazer um teste naquela cidade e avaliar as chances que tem para participar de competições paraolímpicas.
“- Tudo aconteceu depois que o professor me viu correndo. Sempre gostei de correr, aliás, tenho um bom condicionamento, apesar de não treinar em pista. Na falta delas em Sacramento, corro na esteira da academia onde pratico. E o professor, logo que me viu correndo perguntou se eu estava interessada em me tornar atleta paraolímpica. E como eu já não estou numa situação de poder desperdiçar oportunidades, aceitei na hora e me senti honradíssima. Estou agora aguardando o contato para ir para Uberlândia passar por avaliação e me preparar para participar. É mais um desafio que vou enfrentar”, afirmou, com otimismo.

Atlético, Panela, Sak´s e XIII de Maio disputam semifinal do Amadorão

As quatro equipes tops do futebol amador sacramentano, Atlético/Visafi x Sak´s, Panela x XIII de Maio A, entram em campo neste domingo 15 para o primeiro jogo da semifinal do  Amadorão.  Atlético e XIII entram com a vantagem de terem a melhor campanha na primeira fase, mas só vale a vitória.
Os jogos  deste domingo serão disputados no Estádio Luiz Magnabosco e os jogos de volta, no dia 22,  serão disputados no estádio Dr. João Cordeiro.
Na última rodada da segunda fase, o XIII de Maio bateu o News Old Boys por 5x1 e o Atlético/Visafi balançou a rede 4 vezes contra o Panela. O XIII de Maio fechou a fase com 4 pontos e com o saldo de gols empurrou a Sak´s para o segundo lugar,  na chave C. O Atlético garantiu a primeira classificação com seis pontos conquistados.
Chave C
1º - XIII de Maio A – 4 pontos
2º - Sak's – 4
Chave D
1º - Atlético/Visafi – 6
2º - Panela - 3
Neste domingo, no Estádio Luiz Magnabosco, às 8h30, Sak's x Atlético/Visafi e, às 10h30, Panela x XIII de Maio A.

Torneio de Truco caminha para a terceira fase

O  Torneio Municipal de Truco iniciado no dia 12 de abril com 58 duplas, 47 de Sacramento e 11 de Conquista, encerrou a primeira fase com 38 duplas, 29 de Sacramento e 9 de Conquista. A 2ª fase também já está chegando ao fim. Na próxima terça-feira a fase termina com apenas 20 duplas para disputar a 3ª fase que começa na próxima quinta-feira 19. Até ontem, quinta-feira, 17 duplas de Sacramento e 2 de Conquista já estavam classificadas. 
Além do torneio principal, 18 duplas estão no torneio paralelo, a chamada 'repescagem', disputado em duas chaves, das quais se classificam quatro duplas e, vai afunilando até a classificação das duas duplas finalistas.
Para o coordenador Hélio Antonio Santana Paim,(foto) o Parado, até agora o torneio vem sendo realizado sem nenhum tropeço. “Apesar de disputas com gritos e desafios entre as duplas há uma perfeita harmonia entre todos os jogadores. Nenhuma confusão. Uma participação excelente das duplas e um bom público para assistir aos jogos”, avaliou, afirmando que “impera no local um clima de alegria e amizade  muito bom. Esporte é uma coisa muito boa, por isso temos que incentivar, abrir espaço para os mais jovens e para quem queira participar”.
Além das mesas de jogos, outra animação são os espetinhos e bebidas diversas e até caldos e galinhada. “É um ponto de encontro, uma diversão sadia, onde participam homens e mulheres e, podem acreditar, muito melhor do que ficar em casa vendo TV, ou mexendo no celular ou computador o tempo todo. Os jogos são realizados às terças e quinta-feira, a partir das 8h, no Salão São Clemente. Ali as pessoas se descontraem, jogam conversa fora, é tudo olho no olho”, elogia.