Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

De olho na rede

Edição nº 1428 - 22 Agosto 2014

PONTE DA JAGUARINHA NÃO COMPORTA MÁQUINAS AGRÍCOLAS 

José Bonifácio Silva: Alguém sabe me explicar? Eu não sei onde ficava a antiga ponte da Jaguarinha; o mesmo digo quanto à nova. Mas o fato é que uma pessoa me disse que a ponte nova foi construída da mesma largura que a antiga, com a (des) vantagem de que a recém inaugurada conta com proteção lateral. E, segundo essa mesma pessoa, nenhuma máquina grande passa pela ponte por conta da proteção lateral. Como é? Uma ponte que só passa veículos menores? Repito: alguém sabe me explicar?

José Valter de Oliveira: Eu sei. Os governos não têm como ir adaptando suas estradas/pontes conforme as máquinas vão aumentando de tamanho, o que acontece freneticamente. Como solução, as empresas lançaram veículos que transportam os equipamentos. As colheitadeiras e tratores não foram feitos para andar em asfalto e, sim, sobre pranchas, assim como é proibido pela legislação o trânsito dessas máquinas em estradas e rodovias. 

Danilo Padovani: Concordo, parcialmente, com o JoséValter. Já que está na zona rural, caberia ao município ajustar a ponte para ser utilizada por todos os veículos. A modernidade chega, então, as pontes e estradas devem ser ajustadas com as reais necessidades. Agora, por conta de o Município fazer uma ponte estreita, ela onera o produtor. Desmedido. 

Edson Santos: Aquela é para carros... Agora vai construir outra para as máquinas, simplesmente assim...

José Bonifácio Silva: Ô José, você há de me desculpar, mas sendo verdade e tudo indica que realmente a ponte é estreita, não passa de mais uma obra sem projeto, a exemplo do 'lombadão', dos canteiros e ... (deve ter mais por aí). Essa história de transporte de equipamento também não cola, porque na zona rural nem tem disso. E outra, as estruturas estão sempre aumentando proporcionalmente à demanda. Assim, do meu ponto de vista (meu) não adianta fazer pinguela de concreto, só pra dizer que a anterior era de madeira, que não havia segurança, etc. Uma ponte que 'não cumpre seu papel social' é mais um elefante branco.

Silvia Lu Bisinoto: A ponte deverá sempre atender as necessidades onde foi construída. Sendo utilizada por todos. Com passagem para caminhão, máquina agrícola, trator etc. Muito estranho  e incoerente,  principalmente,  sendo na zona rural. Pois é lá que estão as colheitadeiras, plantadeiras que as utilizarão.

José Valter de Oliveira: Tudo bem, concordo com vocês, Jose  Bonifácio e Sílvia Lu, que são meus amigos. Vamos polemizar com o respeito de sempre porque é bom... Vou me unir a vocês e protestar contra o governo de SP e MG que não fez a ponte da Jaguara com previsão de passar as máquinas colheitadeiras que hoje existem e é maioria, com 15 metros de largura. Obsessão, meus amigos, podem acreditar não tem como fazer pontes e estradas que caibam estas potentes máquinas, que cada dia aumenta de tamanho visando o ganho de produtividade o que fez do nosso Brasil o maior produtor de grão do mundo e que nos salvou e salva das crises mundiais. Vejam o porquê nossa balança comercial ainda sobrevive no azul. Estamos relativamente mal por causa de um governo corrupto que aí está por 12 anos e se Deus não nos ajudar ficará outros 4. 

Vagner Luiz Montanher: Sobre o assunto, substituição das pontes de madeira pelas de concreto queria fazer um comentário: já destruíram a ponte do Quenta sol, já mexeram do lado da ponte do Desemboque e já puseram as placas de interdição na ponte do Soberbo, só peço à Secretaria de Obras que faça o serviço certo,  não  destrua ponte sem ter verba depositada pois o povo é que precisa, não  traga mais sofrimento para a zona zural,  o período chuvoso já vai começar... Agora, se a ponte da Carmelitajá está interditada,  imagine se interditarem a do Soberbo... Onde o povo vai passar?

Maria Sampaio: Muito importante. Há que se pensar em um planejamento mais sustentável, toda comunidade rural agradece...

Ezio Melo: Pois é pena, a da Jaguarinha gastou nove meses para ficar pronta. Diziam que a verba não foi liberada total, quando ficou pronta ainda ficou torta na estrada e estreita a ponto de não passar uma colhedeira moderna e nem uma plantadeira. Agora, já que estão  fazendo, por que não fazer bem feitas? Porque demorar tanto? Será que é culpa da população rural? E por que não faz de uma a uma? 

 

Cleiton Murilo Pereira: Arranca e já começa a fazer.

 

VENDA DO SAAE?

José Carlos Basso: Ganhou força no facebook a discussão sobre a suposta venda do SAAE para o Codau de Uberaba ou COPASA. ‘‘É do conhecimento de todos, dos mais idosos aos mais jovens que Sacramento é dotada de um sistema de ótimo nível, o que foi construído ao longo de várias décadas, por profissionais que trabalharam e trabalham no SAAE. (...) 

 A eventual venda do SAAE que seja para a Copasa (sociedade de economia mista) ou qualquer outra empresa que tenha permissão para atuar nessa área, fará com que o serviço de água e esgoto passe para a iniciativa privada, a qual inegavelmente, tem como primeiro objetivo a obtenção de lucros, e, consequentemente, haverá o aumento das tarifas que hoje são pagas pelos consumidores, dos serviços de água e esgoto em Sacramento...’’ 

 

 Marcelino Marra: Num post, o novo secretário da autarquia, Marcelino Marra Batista, nega:  “Este assunto de venda do SAAE por parte da Prefeitura e sua autarquia não existe...’’

 

RESTOS MORTAIS DE DOM ALEXANDRE 

Interessante: Muita surpresa durante o sepultamento do corpo de Dom Benedicto de Ulhôa Vieira, dia 4 deste mês, na cripta da Catedral Metropolitana de Uberaba. É que, ao abrir o local, perceberam que o corpo de Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, morto há aproximadamente 13 anos, ainda estava com boa parte conservada. “Metade osso, metade carne, com a região do tórax muito preservada”, segundo ouvi. Rapidamente, o local foi fechado. Silêncio sepulcral para além dos muros eclesiais foi estabelecido.